Ao menos 12 pessoas irão ao encontro de parentes, enquanto 14 ficarão alojados em um abrigo, já que não têm para onde ir. Entre eles está Shahed al-Banna, de 18 anos, que viajará com a irmã para o local. A jovem morava no Brasil com a mãe, que teve câncer e morreu assim que chegaram em Gaza. Lá, permaneceu por um ano e meio.
Antes do embarque, o grupo ficou no alojamento da Base Aérea de Brasília, onde recebeu vacinas do calendário padrão do Ministério da Saúde, cuidados médicos e apoio psicológico. Também foram produzidas as documentações necessárias para que a regularização migratória seja realizada e todos os repatriados possam ter acesso aos programas assistenciais do governo federal.
De acordo com as informações disponíveis, a missão de resgate foi bem-sucedida e cumpriu seu objetivo de trazer de volta para o Brasil os civis que estavam em situação de risco na Faixa de Gaza. A FAB e os demais órgãos envolvidos na operação demonstraram eficiência e comprometimento em garantir a segurança e o bem-estar dessas pessoas.
As histórias individuais dos repatriados são marcadas por tragédias familiares e situações de vulnerabilidade, o que torna ainda mais importante o apoio do governo federal e da sociedade brasileira para garantir a integração dessas pessoas na sociedade. A chegada desses civis em solo brasileiro representa a superação de desafios e a busca por uma nova chance de recomeço em um ambiente seguro e acolhedor.
Portanto, é fundamental que as autoridades e a sociedade em geral estejam atentas e engajadas em oferecer o suporte necessário para que esses repatriados possam reconstruir suas vidas e se reintegrar de forma plena à sociedade brasileira. A solidariedade e a empatia são fundamentais nesse processo de acolhimento e inserção dessas pessoas que passaram por experiências tão difíceis.