A candidata fez a declaração em um programa de TV do canal do grupo La Nación, faltando apenas quatro dias para o segundo turno das eleições. Apesar de a frase não ter causado um grande impacto imediato nos apresentadores do programa, nas redes sociais as reações se multiplicaram rapidamente.
Jorge Rial, jornalista da Rádio 10, questionou duramente a fala de Villarruel, indicando que o candidato da direita radical, Javier Milei, com quem a candidata está aliada, agora estaria explicitando suas reais intenções. Outros dirigentes peronistas e ex-aliados de Milei também repudiaram a declaração, classificando-a como uma “barbaridade” e atribuindo à candidata a vice um suposto plano de governo baseado em tirania e repressão.
A polêmica ocorreu em meio a uma crescente campanha que alerta sobre o suposto risco que Milei representa para a democracia na Argentina. O candidato e seus aliados têm sido associados a posições polêmicas, e a declaração de Villarruel parece ter confirmado as suspeitas de que o governo proposto por eles seria caracterizado por um estado de sítio, presos políticos e esquadrões da morte.
A controvérsia gerada pela declaração de Villarruel acrescenta um novo elemento à tensa disputa eleitoral na Argentina, alimentando ainda mais o debate sobre os rumos do país e o futuro de sua democracia. A fala da candidata a vice revela divergências profundas sobre os princípios e valores que orientam a política argentina e as incertezas em relação ao que pode surgir após a eleição. No entanto, as repercussões políticas e sociais dessa declaração ainda estão por ser totalmente compreendidas e avaliadas em toda a sua extensão.
