Soldado israelense é morto e cinco ficam feridos em ataque de terroristas após escalar de violência na Cisjordânia.

Na manhã de quinta-feira, um soldado israelense foi morto e outros cinco ficaram feridos após serem atingidos por disparos de três homens em uma estrada entre Jerusalém, em Israel, e Belém, na Cisjordânia. Os responsáveis pelos atentados foram identificados como membros do braço armado do Hamas, as brigadas Ezzedin al-Qassam, e foram mortos pela polícia logo em seguida. De acordo com os terroristas, o ataque foi uma retaliação aos constantes bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, que já duravam desde o dia 7 de outubro.

Kobi Shabtai, chefe de polícia, afirmou que os combatentes estavam em um veículo vindo da direção de Belém e abriram fogo contra os soldados assim que começaram a ser interrogados. Ele ainda relatou que os homens planejavam um ataque muito maior. No interior do veículo, as autoridades encontraram dois rifles automáticos, duas pistolas, centenas de cartuchos de munição, dez pentes totalmente carregados e dois machados suspeitos.

Conforme um comunicado divulgado pelas brigadas no Telegram, três terroristas abriram fogo na cidade, matando um militar identificado como Avraham Fetena, de 20 anos, e ferindo outros cinco soldados. Segundo a emissora estatal France 24, o ataque foi descrito como uma vingança pelos mortos em Gaza. A região, intensamente bombardeada por Israel, já contabiliza mais de 11 mil mortos e milhares de feridos, enquanto do lado israelense, 1.200 pessoas foram mortas e 239 foram feitas reféns.

A Cisjordânia vem vivendo uma escalada da violência em seu território, contabilizando cerca de 180 mortos durante incursões do Exército de Israel na região e outros incidentes. Além disso, mais de 1.350 pessoas já foram presas durante varreduras e buscas, sendo que mais de 870 eram associadas ao Hamas. A situação suscita receios de que possa ser aberta outra frente na guerra de Israel contra o Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007.

Agora, as autoridades israelenses buscam controlar a situação e evitar novos confrontos na região. Enquanto isso, a comunidade internacional observa com apreensão a escalada do conflito e mantém a expectativa de uma solução pacífica para a questão.

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