De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 100 pessoas sofre com a dolorosa tendinite, sendo uma das principais causas de afastamento do trabalho. A tendinite está diretamente relacionada a ocupações e atividades que demandam esforços repetitivos. A sobrecarga nos tendões, sem o devido preparo, pode levar a uma inflamação crônica, impossibilitando o paciente de realizar movimentos na região afetada.
As causas da tendinite podem ser diversas, desde o uso excessivo do tendão e traumas locais até má postura, sedentarismo, infecções ao redor do tendão, artrite reumatoide, reações medicamentosas e fatores genéticos. Os sintomas da tendinite são caracterizados por dor no local afetado, dificuldade em realizar movimentos comuns, inchaço e vermelhidão na zona afetada.
O diagnóstico da tendinite é realizado por meio de exames clínicos e levantamento do histórico de atividades do paciente. Exames complementares de imagem, como radiografias e ressonâncias magnéticas, também podem ser solicitados para identificar o tendão afetado pela inflamação e o grau da lesão.
O tratamento para a tendinite varia de acordo com o tipo de lesão, podendo incluir analgésicos, proteção da articulação, fisioterapia, acupuntura e, em alguns casos, tratamento cirúrgico. O uso de órteses deve ser feito sob orientação médica, com o objetivo de evitar o enrijecimento do tendão.
Em resumo, a tendinite é uma condição inflamatória que pode trazer prejuízos significativos ao paciente, afetando sua capacidade de trabalho e realização de atividades diárias. Portanto, a busca por um diagnóstico e tratamento adequados é fundamental para a recuperação do paciente.