O porta-voz da Casa Branca, Andrew Bates, não poupou críticas a Musk, afirmando que a atitude é inaceitável e vai contra os valores fundamentais americanos. Ele ressaltou a responsabilidade de todos de combater o ódio e a obrigação de falar contra qualquer pessoa que ataque a dignidade de seus compatriotas americanos e comprometa a segurança das comunidades. Bates enfatizou a necessidade de unir as pessoas contra o ódio, destacando a importância de se posicionar contra manifestações de intolerância e preconceito.
A publicação de Musk que gerou a reação da Casa Branca foi uma resposta a uma postagem antissemita, na qual ele limitou-se a dizer “Disse a verdade”. Essa atitude não passou despercebida pelas autoridades americanas, que interpretaram as palavras de Musk como uma forma de endossar uma teoria conspiratória muito presente entre supremacistas brancos. A teoria afirma que os judeus têm um plano secreto para trazer imigrantes ilegais com o intuito de enfraquecer as maiorias brancas.
A condenação da Casa Branca também fez menção a um episódio na sinagoga na cidade de Pittsburgh, no qual 11 pessoas foram mortas por um atentado antissemita. O pronunciamento de Bates ressaltou a inaceitabilidade de repetir essa mentira horrível, especialmente em um momento em que houve um ataque do grupo islamista palestino Hamas em Israel, considerado o dia mais mortal para o povo judeu desde o Holocausto.
Diante desse cenário, a polêmica envolvendo Elon Musk e suas declarações antissemitas promete gerar mais discussões e debates na sociedade, levantando questões sobre a responsabilidade das figuras públicas em relação às suas falas e posicionamentos. A repercussão das palavras de Musk demonstra a importância do enfrentamento ao antissemitismo e o repúdio a teorias da conspiração que alimentam o ódio e a divisão entre as pessoas.
