De acordo com informações do governo, a previsão é de que mais de 50 pessoas façam parte dessa segunda leva, no entanto há a possibilidade desse número ser reduzido após a checagem de documentos e a confirmação do cumprimento das condições exigidas pelas autoridades israelenses e egípcias.
A iniciativa de elaborar uma nova lista foi impulsionada por um grupo de 32 brasileiros e parentes palestinos que aguardavam autorização para sair da zona de conflito entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas. Após um período de espera que se estendeu por mais de duas semanas, o grupo foi recebido pessoalmente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se comprometeu a encaminhar nomes de mais pessoas que desejam vir para o Brasil.
A proposta do governo brasileiro é conceder nacionalidade a palestinos que não são parentes de primeiro grau de brasileiros, de modo a permitir o ingresso dessas pessoas no país. Contudo, é ressaltado que a lista deve seguir os critérios estabelecidos pelas nações que controlam a fronteira.
A situação na Faixa de Gaza tem se tornado mais delicada após o início dos conflitos entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas no dia 7 de outubro. Segundo fontes diplomáticas, dos aproximadamente 7 mil estrangeiros que estavam na região, restam pelo menos 3,5 mil pessoas de outras nacionalidades. A capacidade de atendimento do posto de fronteira é de apenas 500 pessoas por dia, o que significa que a passagem dos brasileiros e palestinos da próxima lista deve levar cerca de duas semanas para ser concluída.
Portanto, é esperado que a apresentação da nova lista de brasileiros e palestinos interessados em vir para o Brasil gere um impacto positivo nas operações de repatriação, proporcionando a essas pessoas a oportunidade de reconstruir suas vidas em um ambiente mais seguro e estável.
