Os sintomas incluem dor ao urinar, aumento da frequência de idas ao banheiro, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, urgência e até mesmo sangue na urina. Em casos mais graves, os pacientes podem ainda apresentar febre, dor nas costas e calafrios.
De acordo com ao doutora Maria Claudia Bicudo, responsável pelo departamento de Urologia Feminina da Sociedade Brasileira de Urologia, a cistite é muito comum entre as mulheres devido à uretra mais curta e próxima ao ânus. Além disso, fatores como baixa ingestão de água e excesso ou falta de relações sexuais podem contribuir para o desenvolvimento da doença.
A cistite pode ser ocasionada ainda pela atrofia vaginal, típica da menopausa, além de constipação crônica e retenção urinária em idosas acima de 75 anos. Já nos homens, a cistite pode indicar evolução de cálculos renais, no caso dos mais jovens, ou próstata grande nos mais velhos. A doutora Bicudo ainda alerta que homens com infecção urinária devem procurar um especialista, já que a doença pode indicar outro problema.
O tratamento da cistite geralmente envolve o uso de antibióticos, e o paciente deve apresentar melhora em até três dias. Outras opções de tratamento incluem vacinas, probióticos e alterações no estilo de vida, como aumento da ingestão de líquidos e cuidados com a saúde intestinal.
Para prevenir a cistite, especialistas recomendam o aumento da ingestão de líquidos, acompanhamento médico regular e tratamento de distúrbios intestinais. Além disso, as mulheres devem fazer exames de rotina a cada seis meses, especialmente após os 45 anos, e evitar condições que alterem a micção e o esvaziamento da bexiga.
Em suma, a cistite é uma doença que afeta mais as mulheres e pode ser causada por diversos fatores. Por isso, é importante buscar a orientação de um médico, seguir o tratamento corretamente e adotar medidas preventivas para evitar complicações. A saúde do trato urinário é fundamental para uma boa qualidade de vida, e a prevenção é sempre o melhor remédio.
