Após esta alegação, a campanha do candidato ultradireitista recuou em meio à repercussão negativa, diante da ausência de provas que sustentassem a acusação. Santiago Viola, representante da LLA, compareceu aos tribunais após o promotor federal Ramiro González convocá-lo, e admitiu que a apresentação havia sido feita com informações de redes sociais, artigos de jornal e testemunhos pessoais.
As acusações de fraude por parte do partido ultradireitista também foram feitas em uma entrevista de Javier Milei ao jornalista peruano Jaime Bayly. Nesta entrevista, Milei alegou que houve irregularidades tão graves nas eleições que colocam em dúvida o resultado, apontando a Câmara Nacional Eleitoral como uma entidade influenciada pelo poder político.
O CNE emitiu um comunicado condenando as “alegações infundadas de fraude” que estavam minando a democracia. Em resposta, a LLA argumentou que membros da força de segurança do país teriam alterado o conteúdo das urnas e a documentação em favor do partido governista, comprometendo o resultado eleitoral.
A situação gerou tensão e preocupação quanto à preservação da democracia e da seriedade do processo eleitoral. Porém, a ausência de provas sustentando tais acusações coloca em dúvida a veracidade dessas alegações. A convocação da CNE para o encontro com os representantes dos partidos tem o objetivo de promover um diálogo e esclarecimento da situação, preservando a legitimidade e a integridade do sistema eleitoral argentino.
