Sob a direção de Luiz Fernando Lobo, a exposição oferece uma experiência multimídia, que combina intervenções teatrais, arte visual, música, literatura, instalações multimídia e cinema. A mostra também representa momentos históricos que culminaram nas greves no ABC, no final da década de 1970, e no surgimento do novo sindicalismo.
A produtora Tuca Moraes destacou a importância simbólica de realizar a exposição durante as obras de restauração, reforma e construção do novo Armazém da Utopia, que conta com 40 operários trabalhando. Ela ressaltou que o diálogo entre arte e realidade é um aspecto significativo desse evento.
Além disso, o Armazém da Utopia oferece acessibilidade arquitetônica e intérprete de Libras em três sessões da exposição, que é viabilizada pelo Ministério da Cultura.
A Companhia Ensaio Aberto, que completa 30 anos em 2023, tem como proposta retomar o teatro épico no Brasil. Em seu repertório, destacam-se peças aclamadas pelo público e pela crítica, como “Cemitério dos Vivos”, “Missa dos Quilombos”, “Dez Dias Que Abalaram o Mundo”, “O Dragão” e “Morte e Vida Severina”.
A importância cultural do Armazém da Utopia foi reconhecida em 2022, quando se tornou patrimônio imaterial do estado e do município do Rio de Janeiro. A exposição “História da Classe Trabalhadora Brasileira” é uma oportunidade imperdível para o público conhecer e refletir sobre aspectos importantes da história do Brasil, sob a perspectiva dos trabalhadores.