Ministro da Economia e radical de direita disputam segundo turno presidencial na Argentina em eleição polarizada e incerta.

Neste domingo, acontece o segundo turno da eleição presidencial na Argentina, que vai definir o novo ocupante da Casa Rosada, sede da Presidência do país. Os candidatos que disputam esse cargo são Sergio Massa, atual ministro da Economia, e Javier Milei, radical de direita. A eleição é marcada por acusações não comprovadas de fraude eleitoral, uma economia em crise, inflação alta e candidatos com altos índices de rejeição.

Javier Milei, conhecido por sua postura radical, é um economista de 53 anos que ganhou notoriedade por suas aparições em programas de televisão devido ao seu estilo excêntrico e retórica antissistema. Ele conquistou uma forte presença nas redes sociais e se tornou popular entre os mais jovens, promovendo ideias como a dolarização da economia e a eliminação de órgãos públicos.

Por outro lado, Sergio Massa, com mais de 30 anos de carreira política, busca a reeleição após já ter concorrido à presidência em 2015. Ele faz parte do governo peronista de centro-esquerda e é conhecido por sua postura conciliatória, buscando acordos com empresários, sindicatos e o Fundo Monetário Internacional (FMI). No entanto, enfrenta dificuldades para controlar a inflação, principal preocupação dos argentinos atualmente.

As pesquisas eleitorais apontam um empate técnico entre os dois candidatos, com uma margem de erro de 2,3 pontos percentuais. Contudo, a incerteza é grande, pois o primeiro turno das eleições revelou uma subestimação do candidato governista nas pesquisas.

O resultado parcial das eleições será divulgado a partir das 21h locais, cerca de três horas após o encerramento da votação, com a divulgação do resultado oficial prevista para a segunda-feira. Os eleitores terão das 8h às 18h para votar, e a votação ocorrerá em todo o país.

O presidente eleito assumirá o cargo em 10 de dezembro para um mandato de quatro anos. Essa eleição é marcada pela polarização e incerteza, e o cenário político argentino está em constante mudança.

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