Bicho geográfico: Saiba como evitar e tratar a infecção causada pela Larva Migrans Cutânea encontrada em cães e gatos

O bicho geográfico, conhecido cientificamente como Larva Migrans Cutânea, é um parasita que tem origem no intestino de cães e gatos contaminados. Apesar de causar infecção em humanos, a única forma de transmissão é através do contato direto da pele com o solo contaminado pelas fezes desses animais.

Os primeiros sinais do bicho geográfico costumam ser lesões avermelhadas e coceira, semelhantes a picadas de insetos. Após alguns dias, a larva começa a se movimentar em trajetos sinuosos pela pele, o que resulta na aparência característica e extensão da doença, que levou à popularização do nome “bicho geográfico”. Embora haja casos em que a infecção desaparece espontaneamente, geralmente o tratamento envolve o uso de medicamentos tópicos e orais.

É importante estar atento aos possíveis locais de contaminação, como areia ou terra onde as larvas dos parasitas possam estar presentes, principalmente em praias com presença de fezes de animais e caixas de areia ao ar livre. Além disso, áreas do corpo que costumam ter contato direto com o chão, como pés e nádegas, são mais susceptíveis à infecção, mas qualquer parte do corpo pode ser afetada.

Medidas simples podem ser adotadas para prevenir a infecção pelo bicho geográfico, como evitar andar descalço em locais de suspeita de contaminação, cobrir superfícies onde irá sentar-se ou deitar-se, controlar parasitas em animais domésticos, evitar levar animais de estimação à praia, dificultar o acesso de animais a tanques de areia onde crianças brincam, lavar os pés após andar descalço em locais propensos à contaminação, e recolher imediatamente as fezes de animais domésticos em locais públicos.

Apesar de, em alguns casos, a infecção desaparecer espontaneamente, é essencial procurar orientação médica para o tratamento, que pode incluir o uso de gelo seco, cloreto de etila, além de remédios anti-helmínticos e anti-parasitários na forma de pomadas ou comprimidos. Caso não tratado, o bicho geográfico pode causar consequências graves, como lesões cutâneas extensas, infecções secundárias, alergias e complicações respiratórias devido às toxinas eliminadas pelas larvas.

Assim, a prevenção e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações decorrentes da infecção pelo bicho geográfico, garantindo a saúde e o bem-estar das pessoas afetadas por essa condição.

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