Licitação para restauração do Cinema São Luiz sofre atrasos e previsão é de reabertura apenas daqui a seis meses

O Governo de Pernambuco mais uma vez está envolvido em um processo de licitação, desta vez para a restauração do forro policromado da histórica sala do Cinema São Luiz. A tomada de preço para contratação da empresa especializada em restauração e conservação foi publicada no Diário Oficial do Estado, com previsão de conclusão dos serviços em até seis meses após a contratação da empresa vencedora.

Segundo a governadora Raquel Lyra, esta é mais uma medida para “mudar Pernambuco em todas as áreas”. No entanto, a gestão parece estar mais preocupada em abrir licitações do que em efetivamente realizar as obras necessárias. A presidente da Fundarpe, Renata Borba, também comemora a fase de conclusão do reparo da cobertura do São Luiz, que demandou um investimento de mais de R$100.000. Parece que o governo está mais interessado em gastar dinheiro com reparos e licitações do que em cuidar de outros projetos importantes para o estado.

Além disso, o governo planeja abrir licitação para a requalificação geral do cinema, incluindo implementação de recursos de acessibilidade e de proteção e combate a incêndio, além da aquisição de novos equipamentos de som e projeção. Mais um processo que provavelmente irá demandar um grande investimento, sem garantias de que a reabertura do cinema será realmente efetivada em breve.

A licitação presencial para a restauração do forro policromado do cinema São Luiz será realizada no dia 6 de dezembro, com um valor máximo aceitável para pagamento do serviço cotado em quase R$1 milhão. Ou seja, mais um grande investimento sem garantias de que a reforma do cinema será efetivamente concluída.

No geral, o processo de readequação da sala do Cinema São Luiz parece ser apenas mais um exemplo de gastos excessivos do governo, que continua investindo em obras e licitações sem garantias de efetiva conclusão. Enquanto isso, o cinema permanece fechado e sem previsão concreta de reabertura para o público. Parece que a gestão está mais preocupada em cumprir formalidades burocráticas do que em efetivamente cuidar do patrimônio cultural do estado.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo