Realizada anualmente, a campanha busca conscientizar a sociedade sobre as agressões sofridas pelas mulheres dentro de casa, no ambiente de trabalho, na justiça e em locais coletivos. As atividades são realizadas pelo Poder Público e organizações da sociedade civil, promovendo eventos para debater o tema e propor soluções para combatê-lo.
De acordo com dados do boletim da Rede de Observatórios da Segurança, uma mulher é vítima de violência a cada quatro horas, e em 2022, 1.437 mulheres foram vítimas de feminicídio, sendo 61,1% delas negras. Esses números são alarmantes e destacam a importância de iniciativas como a campanha “21 Dias de Ativismo Pelo Fim das Violências Contra as Mulheres”.
Vale ressaltar que o movimento vai até o dia 10 de dezembro e surgiu a partir de uma iniciativa internacional chamada 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, iniciada em 1991. Essa campanha internacional foi criada em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, que foram assassinadas em 25 de novembro de 1960, na República Dominicana, durante a ditadura de Rafael Trujillo.
No Distrito Federal, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) promoverá eventos em prol da campanha. Tais eventos visam promover debates, seminários e outras atividades para conscientizar a população sobre a importância de combater a violência contra as mulheres.
É fundamental que a sociedade se envolva ativamente nessa campanha e apoie medidas de prevenção e combate à violência contra as mulheres, de modo a proteger e promover os direitos de todas as mulheres, especialmente as negras, que estão ainda mais vulneráveis. A campanha é um momento de reflexão e ação coletiva para promover a igualdade de gênero e o respeito aos direitos humanos.
