O protesto contou com a presença de familiares das crianças sequestradas e reuniu manifestantes que seguravam bandeiras israelenses e retratos das crianças detidas. Alguns pediam que a ONU fizesse o seu trabalho e pressionasse pela libertação das crianças.
Os nomes, rostos e idades das crianças reféns foram projetados no prédio dos escritórios do Unicef, destacando a situação dramática pela qual estão passando. Hadas Kalderon, mãe de dois dos reféns, questionou como é possível que o mundo permaneça em silêncio diante do horror vivenciado pelas crianças. Ela também criticou a falta de ação por parte de instituições como a Unicef, questionando se elas esqueceram do seu papel.
De acordo com um balanço realizado pela AFP, pelo menos 35 dos reféns são crianças, e 18 delas têm dez anos ou menos. Esse número inclui até mesmo um bebê que nasceu em cativeiro, segundo relatos da esposa do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O protesto também foi marcado por sirenes de ataque aéreo, interrompendo a manifestação que ocorria antes de uma reunião entre as famílias dos reféns e o gabinete de guerra israelense. Essa situação demonstra a tensão e o impacto do conflito na região, que já dura mais de seis semanas.
O Hamas relatou que mais de 13.300 pessoas, incluindo mais de 5.600 crianças, morreram em território palestino desde o início do ataque de Israel, em 7 de outubro. Diante de toda essa tragédia, os familiares das crianças israelenses sequestradas continuam a pedir por ajuda e pressionar as autoridades e instituições internacionais para interceder em favor da libertação das crianças. A situação no Oriente Médio segue sendo um dos principais focos de tensão geopolítica no cenário mundial.