De acordo com o MST, as famílias estão em luta para relembrar o legado de lutadores e lutadoras negras que inspiram a construção de um país livre da violência, da opressão e com garantia de direitos. O movimento também alega que as fazendas ocupadas são improdutivas e resultado de grilagem de terras, defendendo que as áreas sejam consideradas públicas e destinadas à reforma agrária.
Além disso, o MST relatou que a região está tensa, com a presença policial bloqueando a entrada e saída dos acampados. A situação representa mais um episódio de conflito pela posse de terras na região, onde a questão agrária é frequentemente palco de disputas entre movimentos sociais e proprietários de grandes extensões de terra.
A ocupação das fazendas é mais um capítulo na luta pela reforma agrária e pela garantia de direitos das famílias sem terra. O movimento busca chamar atenção para a realidade de famílias que vivem em condições precárias e que lutam pela possibilidade de trabalhar e produzir em terras que consideram públicas.
Enquanto as famílias buscam estabelecer moradia e fonte de renda, a situação se mantém tensa e incerta, com a presença policial representando um empecilho para os ocupantes das fazendas. A atual ocupação também ressalta a importância do Dia da Consciência Negra, celebrado no mesmo dia, e da luta constante por justiça e igualdade para todos.
Em meio a esse cenário, o MST segue empenhado em reivindicar a reforma agrária e em defender os direitos das famílias sem terra, buscando promover a conscientização e a mobilização em torno da questão da posse de terras e da garantia de dignidade para todos.