Milei obteve uma vitória contundente, conquistando 55% dos votos, enquanto o ministro da Economia, Sergio Massa, alcançou 44% dos votos, de acordo com os resultados parciais oficiais. A Argentina enfrenta sua pior crise econômica em duas décadas e a vitória de Milei ocorreu em meio a um contexto de forte incerteza no país.
No entanto, a porta-voz do primeiro-ministro britânico foi enfática ao abordar a disputa pela soberania das Ilhas Malvinas entre os dois países. Ela declarou que a questão está resolvida há algum tempo e não há planos para reverter isso. Essa posição reflete a postura do Reino Unido em relação ao arquipélago do Atlântico Sul, que foi palco de uma guerra de 74 dias em 1982, resultando em mortes tanto de argentinos quanto de britânicos.
Durante a campanha, Milei afirmou que a Argentina deveria fazer todos os esforços para recuperar as ilhas pelas vias diplomáticas, expressando sua disposição em defender as Malvinas. No entanto, em 2013, um referendo realizado no território das Ilhas Malvinas resultou em 99,8% dos votos a favor da permanência sob controle britânico.
A disputa pela soberania das Ilhas Malvinas tem raízes históricas, envolvendo argumentos tanto da Argentina quanto do Reino Unido em relação à herança e posse do território. Essa questão, que continua sendo uma fonte de tensão entre os dois países, permanece como um ponto de atrito em suas relações.
Ainda assim, o governo do Reino Unido planeja manter uma postura firme em relação às Ilhas Malvinas, reafirmando sua posição de que a questão está resolvida e não há planos para reverter a situação. A vitória de Milei nas eleições presidenciais da Argentina sem dúvida terá impacto na dinâmica da relação entre os dois países, trazendo consigo desafios e questões complexas para serem abordadas no futuro.
