Repórter Recife – PE – Brasil

TCE denuncia irregularidades no descarte de carcaças e restos de animais em São Bento do Una, resultando em medidas cautelares.

TCE denuncia irregularidade em São Bento do Una

No dia 25 de outubro, uma denúncia publicada nas mídias sociais chamou a atenção para uma ação irregular da prefeitura de São Bento do Una. Após investigação, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) constatou que a prefeitura estava realizando o descarte a céu aberto de carcaças e restos de animais não aproveitados no matadouro público do município.

O descarte inadequado desses resíduos representa um impacto ambiental significativo, uma vez que o material deveria ser destinado para aterros sanitários licenciados pela CPRH, seguindo as orientações legais. A inspeção realizada pelo TCE revelou a existência de um terreno irregular na área rural da cidade, que estava sendo usado para a destinação desse material, provavelmente com descartes recentes.

De acordo com o documento oficial do tribunal, o terreno apresentava uma quantidade significativa de material em decomposição expondo um derramamento de líquidos pútridos avermelhados sobre o solo, além da presença de urubus. O relatório do TCE ainda inclui fotos de drone que mostram um carro sem placa com depósitos cheios de carcaças, prontas para serem despejadas no local.

O conselheiro Valdecir Pascoal emitiu um parecer final, destacando a infração à legislação ambiental, e determinou o pedido de Medida Cautelar, obrigando a Prefeitura de São Bento do Una a cessar imediatamente o depósito dos rejeitos do matadouro público no terreno identificado no relatório. Além disso, a prefeitura deverá providenciar uma destinação ambientalmente adequada para esses resíduos.

Diante desse cenário, é fundamental que medidas sejam tomadas com urgência para evitar o agravamento dos impactos ambientais e garantir a preservação da saúde pública. A população e as autoridades competentes devem estar atentas a essa questão, cobrando transparência e responsabilidade na gestão dos resíduos, a fim de coibir práticas que possam comprometer o meio ambiente e a qualidade de vida da comunidade.

Sair da versão mobile