A Faixa de Gaza tem enfrentado uma difícil crise humanitária em decorrência dos constantes ataques e bombardeios sofridos por Israel desde o ataque do Hamas em 7 de outubro. A situação é preocupante, com hospitais lotados, risco de cólera e falta de água e combustível.
Os ataques também provocaram a evacuação do hospital Al Shifa, o maior da região, e a necessidade de ajuda em outros dois hospitais, o indonésio e o Ahli Arab. A Organização Mundial de Saúde (OMS) está elaborando um plano para evacuar pacientes e trabalhadores de saúde de hospitais na Faixa de Gaza, onde menos da metade das instituições estão funcionando.
A situação é de extrema gravidade, com milhares de feridos e doentes sobrecarregando o sistema de saúde. A cada dia, cerca de 160 crianças morrem na região, e o aumento de doenças como diarreia e infecções respiratórias tem sido alarmante. A falta de água tem devastado a população, e a chegada de combustível e ajuda humanitária tem sido de suma importância para amenizar a situação.
No momento, não há registros de cólera na Faixa de Gaza, mas a diarreia úmida se mostra tão perigosa quanto. Ainda, a condição de mais de 2.000 pacientes com câncer, 50.000 com doenças cardiovasculares e mais de 60.000 com diabetes é preocupante.
A comunidade internacional tem se mobilizado para enviar ajuda à região, incluindo 70.000 litros de combustível por dia e a entrada de caminhões com suprimentos essenciais, embora a quantidade necessária seja maior. O Egito tem sido uma rota importante para a entrada de ajuda, através do posto fronteiriço de Rafah, controlado por Israel.
A situação na Faixa de Gaza é humana e urgente, e a ajuda humanitária é vital para acolher a população afetada pelos ataques e bombardeios recentes. É essencial um esforço internacional coordenado para garantir a melhoria das condições de saúde e saneamento na região, amenizando os impactos da crise humanitária em curso.
