De acordo com a SPTrans, os bloqueios ocorreram nos terminais João Dias, Mercado, Campo Limpo, Capelinha, Parque D. Pedro II, Pinheiros, Santana, Santo Amaro e Vila Nova Cachoeirinha. A empresa manifestou repúdio aos atos que privaram a população de São Paulo de acessar o serviço essencial de transporte público, sem qualquer aviso prévio aos passageiros.
A SPTrans também declarou que irá registrar boletim de ocorrência junto à polícia, buscando responsabilizar as pessoas que impediram o acesso dos passageiros aos terminais. Equipes de campo e guinchos do sistema de transporte municipal foram deslocados para prestar apoio à operação dos terminais da cidade. Além disso, a empresa solicitou auxílio do policiamento para atuar nos locais atingidos pelos bloqueios.
Por outro lado, o Sindmotoristas assegurou que, apesar dos incidentes, a eleição para a renovação da diretoria do sindicato ocorreu normalmente. Segundo o sindicato, não houve nenhum impedimento aos trabalhadores e trabalhadoras em transporte para manifestar o direito de escolher seus representantes.
Por meio de nota em seu site, o Sindimotoristas insinuou que o objetivo dos “agitadores” era prejudicar o processo eleitoral em andamento. O sindicato lamentou e repudiou os incidentes que prejudicaram milhares de pessoas que dependem do transporte público. Em sua declaração, o sindicato reforçou a defesa da disputa democrática por meio do voto e afirmou que já estava tomando providências para averiguar e punir os atos de vandalismo.
As eleições tiveram início à meia-noite de hoje, com os trabalhadores indo às urnas assim que iniciaram seus turnos. Segundo o Sindimotoristas, quatro chapas estavam concorrendo, e todas as medidas foram tomadas para garantir a segurança e a tranquilidade dos votantes.