Marinha da Colômbia intercepta narcossubmarino com 1,8 toneladas de cocaína no Oceano Pacífico, avaliado em US$ 63 milhões

A Marinha da Colômbia interceptou no último domingo um narcossubmarino que transportava 1,8 tonelada de cloridrato de cocaína no Oceano Pacífico. Este é mais um episódio na incansável batalha contra o tráfico de drogas que assola a região.

No interior da embarcação, foram encontradas 94 embalagens de substância ilícita em diversos formatos e tamanhos. Os três tripulantes do narcossubmarino, com idades entre 26, 37 e 63 anos, foram detidos e encaminhados para o distrito de Tumaco, onde deverão responder pelos seus atos em relação ao tráfico de drogas.

As autoridades acreditam que o objetivo do trio de criminosos era levar a droga para a América Central, uma rota comum para o tráfico de drogas até os Estados Unidos, principal consumidor mundial da cocaína colombiana. Estima-se que a ação tenha evitado a comercialização e distribuição de mais de 4,7 milhões de doses de cocaína.

Esta apreensão vem se juntar a um grupo já considerável de narcossubmarinos interceptados pela Marinha da Colômbia. No início de outubro, um narcossubmarino transportando três toneladas de cocaína com alto teor de pureza foi apreendido. O carregamento de droga foi avaliado em US$ 107 milhões. E em maio deste ano, foi feita a apreensão do maior narcosubmarino da história do país, que levava cerca de três toneladas de droga.

Esses episódios chamam a atenção para a gravidade do tráfico de drogas na região. Os narcossubmarinos são fabricados na Colômbia e são extremamente difíceis de serem rastreados pela polícia. A legislação colombiana pune o uso, a construção, a comercialização e o transporte destas embarcações, com penas que podem chegar a até 14 anos de prisão.

Essas ações reforçam o compromisso das autoridades colombianas em combater o tráfico de drogas, uma batalha que tem se mostrado cada vez mais desafiadora com o avanço da tecnologia e a capacidade de inovação dos criminosos. É preciso união e trabalho constante para conseguir frear esse problema que assola não só a Colômbia, mas toda a região.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo