Rota de peregrinação em Minas Gerais é aprovada como monumento nacional pela Comissão de Educação e Cultura do Senado.

A Comissão de Educação e Cultura (CE) do Senado aprovou nesta terça-feira (21) o projeto de lei que busca qualificar como monumento nacional a rota de peregrinação denominada “Caminho da Luz — o Caminho do Brasil”, situada em Minas Gerais. O PL 6.570/2019, de autoria da Câmara dos Deputados, recebeu um parecer favorável, com emendas, do senador Carlos Viana (Podemos-MG) e segue agora para análise no Plenário do Senado.
De acordo com o relator, a rota tem impactos positivos na região ao estimular a economia dos pequenos municípios e ao fomentar a conscientização sobre a preservação do meio ambiente. Viana ressaltou que mais de 70% da arrecadação de Minas Gerais provém da exploração de minérios, portanto, o turismo pode representar uma alternativa ao comércio de recursos não renováveis.
“Eu já quero dar minha contribuição para esse futuro: o turismo, o conhecimento da nossa história. Que tenha a possibilidade com a história e com o turismo de criar renda e preservar o que temos de melhor”, afirmou o parlamentar.
O senador também destacou que historicamente, o trecho tem sido uma rota de peregrinação percorrida por indígenas, tropeiros, religiosos e aventureiros, e que foi “remontado” por Albino Neves, escritor e jornalista, em 2001.
Uma das emendas propostas por Viana é a exclusão do distrito de Galileia, situado no município de mesmo nome, da rota oficial. Além disso, o senador também retirou menções aos distritos de Catuné e Água Santa de Minas, embora ambos estejam localizados no município de Tombos, que faz parte da rota. A rota inclui também os municípios de Pedra Dourada, Faria Lemos, Carangola, Caiana, Espera Feliz, Caparaó e Alto Caparaó, todos localizados em Minas Gerais.
Além disso, o colegiado aprovou a realização de uma audiência pública para debater o PL 3.166/2023, que propõe a instituição de uma bolsa estudantil para estudantes de escolas públicas que integrem famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e no Bolsa Família. A proposta, apresentada pelo senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), estava agendada para votação, mas foi retirada da pauta a pedido da senadora Teresa Leitão (PT-PE), que argumentou que o debate do projeto deve considerar uma futura proposta do governo federal para uma bolsa semelhante para alunos do Ensino Médio.

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