Sergio, que era servidor do Senado desde 2005, deixou um legado de comprometimento e engajamento na cobertura política. Paola Lima, diretora da Agência Senado, expressou sua tristeza pela perda precoce de um profissional tão dedicado.
“Hoje, a Agência Senado perde um profissional comprometido e engajado. Alguém que entendia muito de política, estava sempre pronto para discutir ideias e pensar o contexto que estamos vivendo, o que é muito importante na cobertura. Um cara educado e atencioso. Estamos todos arrasados”, lamentou Paola Lima.
Sergio também deixou sua marca na Rádio Senado, onde trabalhou ao lado da repórter Hérica Christian. Ela relembrou a personalidade discreta e perspicaz de Sergio, ressaltando sua inteligência e sua dedicação aos temas sociais e de direitos humanos.
Natural de Brasília, Sergio se destacou ao longo de sua carreira pelo enfoque em reportagens sobre questões sociais e direitos humanos. Em 2010, ele foi premiado com o Prêmio Imprensa Embratel pela reportagem “Quando a sombra cai: a história da tortura no Brasil”, demonstrando sua relevância e compromisso com temas essenciais para a sociedade.
Além disso, Sergio foi vencedor do Prêmio Petrobras de Jornalismo em 2015, na categoria Reportagem Cultural, pela reportagem “Torrente”, que marcou os dez anos de falecimento da escritora Hilda Hilst. Sua contribuição para o jornalismo cultural e social foi reconhecida ao longo de sua carreira, sendo finalista do Prêmio Imprensa Embratel em 2008, com a reportagem “A gota de sangue: histórias de uma poetisa menina de rua”.
No momento, a causa da morte de Sergio e informações sobre o velório e sepultamento ainda não foram divulgadas pela família. A Agência Senado se despede de um profissional exemplar e dedicado, deixando sua marca no jornalismo brasileiro.
