É importante ressaltar que a troca de prisioneiros é vista como o elemento central desse acordo, garantindo inicialmente uma trégua de quatro dias no conflito, com a possibilidade de um dia adicional de cessar-fogo a cada 10 reféns extras liberados pelo grupo palestino. A lista divulgada pelo governo israelense inclui principalmente jovens menores de 18 anos detidos por uma variedade de crimes, com a exclusão de pessoas condenadas por homicídio, embora existam relatos de que indivíduos envolvidos em tentativas de homicídio estejam presentes na lista.
Além disso, a população civil em Israel terá um prazo de 24 horas para contestar os nomes na lista apresentando argumentações para justificar a liberação ou retenção de determinados presos. Segundo informações do jornal israelense Haaretz, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e outros dois membros do gabinete de crise montado após o início do conflito serão os responsáveis por determinar quais prisioneiros serão liberados em cada fase, bem como o tempo pelo qual o cessar-fogo será mantido, compreendido entre um período inicial de quatro dias e podendo se estender, no máximo, por 10 dias.
Essa movimentação ocorre em meio a um cenário de tensão entre Israel e Hamas, com esforços para alcançar uma trégua que possa trazer algum alívio ao conflito na região. A lista de prisioneiros divulgada é mais um passo no processo de negociação para a possível libertação de reféns e a interrupção temporária da hostilidade entre as partes envolvidas. A expectativa é que as negociações avancem e tragam algum tipo de estabilidade para a região.