A presença de Putin na cúpula virtual foi classificada como “descomplicada” pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, que também participou da reunião. Meloni saudou a oferta de Putin em trabalhar pela paz na Ucrânia, mas ressaltou que é necessário lembrar que há um agressor e uma parte atacada nesse conflito.
A ausência de Putin nas últimas reuniões presenciais do G20 e seu isolamento diplomático desde o início da ofensiva russa em 2022 são motivos que chamam a atenção. Além disso, o presidente russo é objeto de uma ordem de prisão emitida em março pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por acusações de ter deportado crianças em regiões da Ucrânia ocupadas pela Rússia.
O G20 reúne as 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e da União Africana, e é um fórum de discussão para questões globais de grande relevância.
A posição firme de Scholz em confrontar diretamente Putin e pedir o fim da agressão russa contra a Ucrânia revela a preocupação crescente com a situação no Leste Europeu e a busca por soluções diplomáticas para um conflito que já se arrasta há muitos anos.
Espera-se que o apelo de Scholz e as pressões internacionais surtam efeito e que Putin recue em sua postura agressiva em relação à Ucrânia, o que poderia abrir caminho para negociações de paz e uma solução para um dos conflitos mais graves da atualidade. A comunidade internacional está atenta e a pressão sobre o presidente russo deve aumentar nos próximos meses.
