De acordo com o Sintect-SP, a principal reivindicação é a correção de inconsistências no texto do Acordo Coletivo 2023-2024 deixadas pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Segundo o sindicato, o acordo coletivo não foi assinado devido aos prejuízos à categoria contidos nessas inconsistências, como o desconto na antecipação do tíquete peru em pecúnia, resultando em um corte no abono indenizatório recebido pelos trabalhadores.
Além da correção do acordo coletivo, os trabalhadores reivindicam concurso público, melhorias nas condições de trabalho e correção da tabela salarial.
Os Correios, no entanto, informaram que estão operando normalmente em todo o país, com 100% dos empregados presentes, todas as agências abertas e todos os serviços disponíveis. Cinco dos 36 sindicatos dos Correios vão fazer assembleia nos próximos dias para decidir se haverá ou não paralisação parcial.
A empresa também afirmou que já preparou uma série de medidas para garantir a normalidade dos serviços, caso as assembleias desses cinco sindicatos aprovem paralisação parcial e pontual, como a contratação de mão de obra terceirizada, realização de horas extras e deslocamento de empregados entre as unidades.
No entanto, os Correios destacaram que assinaram, pela primeira vez depois de 7 anos, o Acordo Coletivo de Trabalho, que recuperou mais de 40 cláusulas que haviam sido extintas pelo governo anterior. Segundo a empresa, os Correios concederam aumento linear de R$ 250 para a maior parte do efetivo, resultando em um aumento médio de 6,36% para mais de 71 mil empregados.
Adicionalmente, a empresa lançou um programa de bolsa de estudos para que empregados de nível médio possam cursar a graduação de sua escolha, com mais de 1.140 inscritos até o momento.
