Wilders, conhecido por suas posições anti-Islã e anti-UE, declara que os holandeses esperam a recuperação do país e a redução do fluxo de imigrantes. A expectativa é de sua vitória de até 37 cadeiras no Parlamento, à frente da aliança de esquerda e do bloco de centro-direita VVD.
A reviravolta política, após 13 anos de gestão do primeiro-ministro Mark Rutte, lança a Holanda em um terreno incerto. Rutte, que promoveu uma agenda baseada no livre comércio e em regras comuns, viu seu gabinete colapsar e anunciou, em julho, que se afastaria da política.
Apesar da vitória eleitoral, a formação de governo é incerta. Líderes dos principais partidos declararam que não formariam parte de uma coalizão com o PVV, o que pode prolongar a incerteza até a formação do novo governo.
Geert Wilders, figura política de longa data, mantém sua carreira sobre uma cruzada anti-imigrante e anti-Islã. Ele defende a detenção e deportação de imigrantes ilegais, a devolução de solicitantes de asilo da Síria e a taxação de vestimentas muçulmanas. Sua vitória prolonga uma série de avanços da extrema-direita na Europa, gerando controvérsias e incertezas em relação ao cenário europeu.
Por fim, o cenário político das últimas eleições holandesas é incerto e promete impactos na União Europeia e em países do norte do continente, em meio a uma onda de avanços de partidos de extrema-direita em países como Suécia e Finlândia. A vitória de Wilders na Holanda gera controvérsias e incertezas no cenário europeu, com desdobramentos esperados nos próximos meses.