Ao total, foram renegociados 150 mil contratos, com um desconto médio de 86,3% em relação ao valor original da dívida. O valor médio parcelado foi de R$ 1.087, enquanto o valor médio para pagamentos à vista totalizou R$ 262.
O Mutirão Desenrola foi um sucesso de público, com picos de acessos à plataforma do Desenrola, que resultaram em mais de duas renegociações por segundo. Além disso, o programa se tornou um dos três primeiros termos mais buscados no Google desde o início do parcelamento de dívidas entre R$ 5 mil e R$ 20 mil.
Para incentivar as renegociações, os bancos funcionaram em horário estendido durante o mutirão. As agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil abriram uma hora mais cedo, visando atender a parcela da população com dificuldade de acesso à internet.
O governo federal, juntamente com bancos privados e públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, se empenharam na realização do Mutirão Desenrola. O atendimento continuará pelos canais dos bancos e demais credores do programa, para garantir que mais pessoas tenham acesso à renegociação de dívidas.
A atual fase do Desenrola permite que devedores da Faixa 1, que ganham até dois salários mínimos, renegociem débitos de até R$ 20 mil com desconto e parcelamento em até 60 meses, sem entrada, e com pagamento da primeira parcela somente em 2024. Além disso, o programa abrange dívidas negativadas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022, incluindo dívidas bancárias e contas atrasadas de outros setores.
Lançado em julho, o Desenrola Brasil já permitiu que mais de três milhões de brasileiros renegociassem cerca de R$ 26 bilhões em dívidas. A primeira fase do programa, da Faixa 2, permitiu a renegociação de dívidas de qualquer valor com bancos e demais instituições financeiras por quem ganha até R$ 20 mil.