Prefeito de Nova York, Eric Adams, é acusado de agressão sexual em caso de 1993 amparado pela lei de violência sexual.

O prefeito de Nova York, Eric Adams, está enfrentando alegações de agressão sexual em um caso que remonta a 1993. A denúncia foi apresentada sob uma lei que expira nesta quinta-feira (23), que permite que vítimas de violência sexual prestem queixas já prescritas.

Segundo a acusação apresentada de forma virtual na noite de quarta-feira, a demandante, cuja identidade foi mantida em sigilo, acusa Adams de “agressão sexual, lesões e discriminação no emprego com base no gênero e sexo da requerente, retaliação, ambiente de trabalho hostil e imposição intencional de sofrimento emocional”, enquanto ambos trabalhavam na prefeitura de Nova York, de acordo com vários meios de comunicação locais.

Em resposta, a assessoria de imprensa do prefeito declarou: “O prefeito não sabe quem é essa pessoa. Se eles já se conheceram, ele não se lembra. Mas ele nunca faria nada para prejudicar fisicamente outra pessoa e nega veementemente tal afirmação”.

A denunciante pede uma compensação financeira de US$ 5 milhões (R$ 24,4 milhões na cotação atual), de acordo com a imprensa.

Eric Leroy Adams, de 63 anos, ex-capitão da polícia de Nova York e membro do Partido Democrata, assumiu o cargo de prefeito da cidade em 2022.

O incidente é apenas um entre vários casos recentes que têm surgido nos últimos dias na Suprema Corte de Nova York, todos amparados pela lei conhecida como ‘Adult Victims Act’, que permite a apresentação de queixas de abusos sexuais já prescritos. Além de Adams, outros nomes públicos como o vocalista do Guns N’ Roses, Axl Rose, o ator Jamie Foxx, o rapper Sean Combs e o produtor Jimmy Iovine também foram denunciados sob essa lei.

Essas alegações têm abalado o cenário político e cultural da metrópole e continuam a gerar discussões sobre conduta sexual inapropriada e crimes em relação ao abuso de poder.

As circunstâncias em torno dessas acusações ainda carecem de investigação e avaliação, mas o caso reflete um crescente escrutínio público sobre a responsabilidade e comportamento ético de figuras proeminentes da sociedade.

Este caso e outros semelhantes continuam a levantar importante debates sobre a necessidade de justiça, prestação de contas e proteção das vítimas de abuso sexual.

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