Reféns feitos pelo Hamas durante os ataques terroristas do dia 7 de outubro poderão voltar para casa com cessar-fogo temporário.

Após quase dois meses em cativeiro do grupo militar palestino Hamas, a notícia do acordo entre o grupo e Israel para troca de 50 dos 240 reféns chamou atenção internacional. O acordo propõe a liberação dos 50 reféns em troca de 150 prisioneiros palestinos detidos por Israel. A princípio a trégua começaria na quinta-feira, ao meio dia, e ocorreria em cinco etapas: 12 reféns por dia por 4 dias. O acordo, intermediado por Catar, Egito e EUA, prevê ainda a concessão de mais um dia de cessar-fogo a cada 10 reféns adicionais liberados pelo Hamas.

A proposta é dar um alívio temporário para a crise humanitária que se vive na Faixa de Gaza. Caso o acordo tenha sucesso em liberar os reféns sem mais vítimas fatais, o cessar-fogo poderá preventivamente durar 10 dias. Israel confirmou que 40 das 240 pessoas feitas reféns eram crianças e adolescentes, e uma lista com os nomes dos reféns foi divulgada, incluindo 30 menores de idade e 20 mulheres, o que inclui 8 mães. O mais jovem dos reféns sequestrados é um bebê chamado Kfir, de apenas 10 meses.

Até o momento, apenas cinco pessoas foram libertadas — todas mulheres: Judith Raanan, de 59 anos, e Natalie Raanan, de 17, mãe e filha respectivamente, seguidas por Nurit Yitzhak, de 80 anos, e Yocheved Levschitz, de 85. Uma soldado detida no território palestino também foi resgatada.

Mulheres e menores de idade foram o principal alvo dos sequestros e seguiram em cativeiro até os 50 inicialmente decididos. Finalmente, os reféns terão uma chance de retornar para a liberdade tanto por solicitações vindas deles quanto por consequências vindas de pressões diplomáticas de países como os Estados Unidos. Como a troca de reféns foi interrompida após anunciada por Israel, informações sobre seu prosseguimento se mantém incertas. A expectativa é de que a situação termine o quanto antes para bem de vítimas e nações envolvidas.

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