De acordo com a proposta, a concessionária MetrôRio fechará um contrato com as empresas do consórcio (OEC e Carioca), que iniciaram as intervenções em 2015 com a anuência do Estado. O investimento estimado para a conclusão da estação é de R$ 600 milhões. Em contrapartida, a concessionária estenderá a sua gestão da operação do transporte por mais dez anos.
A previsão de conclusão das obras, paralisadas desde 2015, é de 36 meses após a aprovação do projeto. Uma condição estabelecida pelo governo é que o valor da tarifa da Linha 4 permaneça igual ao das Linhas 1 e 2.
Segundo o governo do estado do Rio de Janeiro, a solução proposta é fruto de um grupo de trabalho formado pela Setram, RioTrilhos, Procuradoria Geral do Estado e MetrôRio. Eles analisaram a viabilidade jurídica, econômica e técnica da retomada das obras. Entretanto, a proposta ainda está sujeita à aprovação dos órgãos de controle, o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
O governador Cláudio Castro expressou otimismo em relação à retomada das obras, destacando que se trata de um avanço concreto e significativo para um dos maiores desafios da mobilidade urbana da cidade do Rio. A expectativa é de que as tratativas se desenrolem de forma favorável, marcando um novo capítulo na história da mobilidade urbana da capital fluminense.