Segundo ela, enquanto sua filha estava fazendo uma compra, a segurança da loja a abordou e pediu para revistar sua bolsa. Mesmo sem ter comprado nada na loja, Vilma foi submetida a essa humilhação, tendo que esvaziar sua bolsa para provar sua inocência. Ela e sua filha solicitaram a presença da polícia, mas a segurança da loja se recusou a chamar as autoridades, forçando-as a sair correndo para não perder o voo de volta para o Rio. Vilma, em vídeo enviado à TV Brasil, afirmou que não precisaria roubar perfumes, pois poderia comprá-los sem problemas.
A família de Vilma também denunciou que a situação foi motivada por racismo, uma vez que ela é uma figura negra proeminente. A G.R.E.S Portela, escola de samba à qual ela pertence, publicou uma nota repudiando o ocorrido e destacando a importância de lutar contra o preconceito racial.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também se manifestou em defesa de Vilma, afirmando que tomará providências para ampliar o combate ao racismo. A Inframerica, administradora do Aeroporto de Brasília, divulgou nota repudiando o episódio e afirmou que a funcionária envolvida foi afastada.
O caso de Vilma Nascimento destaca a importância contínua de combater o racismo e a discriminação racial em todas as esferas da sociedade. O apoio à figura proeminente da cultura negra brasileira tem sido expresso por diversas entidades e autoridades públicas, evidenciando a necessidade de mudanças concretas para evitar situações como essa. A luta por uma sociedade mais justa e livre de preconceitos continua.