Diante desse quadro, a entidade máxima do futebol brasileiro informou que já tomou providências cabíveis nesse caso, incluindo a comunicação às autoridades policiais com o intuito de identificar e punir os autores desses ataques, que se configuram como crimes segundo a legislação brasileira, passíveis até de pena de prisão. Além disso, os perfis responsáveis pelas mensagens foram denunciados ao Instagram e a CBF enviou ofícios para a Fifa e Conmebol para informar o ocorrido.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, enfatizou a importância de lutar contra o racismo no futebol e na sociedade como um todo. Ele ressaltou a conscientização da sua luta e das dificuldades enfrentadas por não ter origem na elite do Brasil, sendo o primeiro negro, nordestino e descendente de indígenas a ocupar a presidência da entidade. Rodrigues declarou: “Desde os oito anos de idade convivo com a pesada mão do racismo, tanto sobre mim quanto sobre a minha família. Meu compromisso em transformar o futebol brasileiro em um lugar sadio não será cerceado”.
Além disso, a CBF afirmou que o seu perfil no Instagram é o maior do mundo entre confederações, com 17,2 milhões de seguidores, o que demonstra a relevância do posicionamento da entidade em relação a esse tipo de conduta. A entidade deixou claro que continuará a lutar contra o racismo no esporte e que não tolerará nenhum tipo de discriminação.
O caso reforça a importância do combate ao racismo no futebol e a necessidade de ações concretas para punir e coibir esse tipo de comportamento, visando a construção de um ambiente saudável e inclusivo no esporte mais popular do país.
