Repórter Recife – PE – Brasil

Refém israelense dada como morta pela Jihad Islâmica é libertada após acordo de cessar-fogo em Israel.

Uma das 13 reféns que foi libertada nesta sexta-feira (24), após longos 50 dias sob domínio da Jihad Islâmica, foi a israelense Hanna Katzir, de 77 anos. Hanna recebeu a notícia de sua própria morte por meio do anúncio feito pelo próprio grupo extremista. Ela havia sido capturada juntamente com o filho adulto, Elad, durante um ataque surpresa em outubro. No entanto, no ataque ao kibutz Nir Oz, em que Hanna foi levada como refém, seu marido, Avraham Rami Katzir, foi morto. Os eventos levaram ao início da guerra entre Israel e a Jihad Islâmica.

Apesar de Hanna ter sido liberada, Elad permanece sob domínio do grupo terrorista. A Jihad Islâmica alegou que Hanna teria falecido, e mesmo tendo expressado anteriormente a intenção de libertá-la por razões humanitárias, o inimigo teria a adiado, o que teria levado à morte da refém. A família de Hanna entrou em contato em um vídeo divulgado pelo grupo extremista, no qual a idosa, em uma cadeira de rodas, expressava saudades de seus parentes e acusava o premier Benjamin Netanyahu como responsável pela guerra, afirmando que ele “quebra tudo que é bom, machuca as pessoas, as insulta, e é por isso que as crianças estão morrendo”.

Ao comentar as imagens divulgadas, o porta-voz das Forças Armadas israelenses, Richard Hecht, apontou que o grupo extremista tentava fazer “terrorismo psicológico” usando os reféns. Paralelamente, Netanyahu reuniu-se com as famílias dos sequestrados, enfatizando que está fazendo tudo o que está ao seu alcance para garantir a libertação das pessoas que foram levadas para Gaza.

A libertação de Hanna traz um alívio diante de uma situação que envolveu riscos extremos e um drama familiar. A incerteza sobre o destino de Elad, por outro lado, faz com que a tensão e a preocupação continuem permanentes. A situação permanece em evolução e exige a atenção e ação contínua das autoridades competentes para garantir a segurança e a proteção dos cidadãos envolvidos.

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