Com o objetivo de prestar contas sobre o impacto direto desses ataques criminosos, o Rio Ônibus lançou uma página dedicada a ilustrar as consequências da depredação do patrimônio público. Além disso, folhetos informativos serão distribuídos nos pontos onde há maior incidência de vandalismo.
De acordo com o sindicato, mais de dois mil ônibus foram vandalizados, 135 foram sequestrados para serem usados como barricadas e 25 foram incendiados somente este ano. A reposição de um veículo danificado leva em média 180 dias, o que prejudica a circulação e o atendimento aos usuários do transporte público.
Segundo João Gouveia, presidente do Rio Ônibus, os ônibus são responsáveis por transportar mais de 70% daqueles que dependem do transporte público na cidade. Diante disso, a falta de coletivos em circulação impacta diretamente estudantes, professores, enfermeiros, trabalhadores e outros usuários do sistema.
No dia 23 de outubro, criminosos incendiaram 29 ônibus na zona oeste do Rio, de acordo com informações do sindicato. Os bairros de Guaratiba, Inhoaíba, Paciência, Cosmos e Santa Cruz foram impactados pelos ataques, causando reflexos nas vias e dificultando o transporte público nessas localidades.
Diante desse cenário, o Rio Ônibus destaca a urgência do tema e a necessidade de ações para garantir a segurança dos usuários e a preservação do patrimônio público. É fundamental informar à população e às autoridades competentes para que medidas efetivas sejam adotadas a fim de combater o vandalismo e garantir um transporte público mais seguro e eficiente para a cidade do Rio de Janeiro.
