De acordo com informações divulgadas pelo Hamas, um total de 39 prisioneiros será libertado, incluindo seis mulheres e 33 menores de idade. O anúncio da libertação dos prisioneiros faz parte de um acordo entre Israel e o grupo terrorista, no qual 13 israelenses, incluindo oito crianças e cinco mulheres que foram sequestrados na Faixa de Gaza em 7 de outubro, devem ser libertados.
No entanto, a decisão de libertar prisioneiros provocou controvérsia e gerou preocupação em Israel. Alguns críticos argumentam que a concessão de benefícios ao Hamas pode encorajar futuros sequestros e atos de terrorismo. O próprio primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, se mostrou desfavorável à iniciativa, mas reconheceu que a libertação dos israelenses é uma prioridade.
A libertação de prisioneiros causou alvoroço entre a população de Israel, sobretudo entre os cidadãos dos Kibutz Bari, onde a maioria dos libertados será levada. A medida também gerou tensões entre Israel e o Hamas, já que ambas as partes divergem sobre a decisão de libertar os prisioneiros.
Por fim, a libertação dos prisioneiros é mais um capítulo da longa e complicada relação entre Israel e o grupo Hamas, e representa um desafio para a manutenção da estabilidade na região. A decisão de libertar os prisioneiros deve ser acompanhada atentamente, devido ao impacto que pode ter nas relações diplomáticas e na segurança da região.