Considerada a melhor fruta do mundo pelo site TasteAtlas, o mangostim conquistou o primeiro lugar, desbancando a jabuticaba brasileira, que ficou em segundo lugar. Outros países em que o mangostim é popular incluem a Malásia, Brunei e Timor Leste. A fruta tropical possui uma casca firme e roxa escura, rica em tanino, e seu interior é composto por gomos brancos e macios. Apesar de ter sido introduzida no Brasil na década de 1940, sua produção é encontrada principalmente na Bahia e no Pará, e, em menor escala, no Espírito Santo.
Estudos preliminares realizados pelo Hospital Memorial Sloan-Kettering Cancer Center sugerem que o mangostim poderia ser um aliado no tratamento do câncer, entretanto, essa afirmação ainda carece de estudos clínicos que comprovem os benefícios da fruta para essa condição. Além disso, de acordo com o TasteAtlas, o mangostim possui uma textura macia, suculenta e delicada, sendo considerada uma iguaria e consumida crua ou transformada em uma conserva, chamada de halwa manggis, na Malásia. Os chineses acreditam que a fruta é “refrescante” para o corpo.
Porém, até 2007, a importação do mangostim era ilegal nos Estados Unidos, devido ao temor das autoridades de uma infestação de mosca-da-fruta oriental, considerada uma peste na economia local. Pertencente à família Guttiferae, a árvore do mangostim é extremamente difícil de ser cultivada e adapta-se apenas a climas tropicais. Com um tronco central reto que pode atingir até 12 metros de altura, as árvores desenvolvem galhos baixos e folhagem exuberante, proporcionando boas sombras.
Com isso, o mangostim continua a ser apreciado em diversos países asiáticos e está em processo de descoberta em outros continentes, como América e Europa, devido às suas propriedades benéficas e seu sabor único.
