Cruz Vermelha Internacional participa da libertação de reféns em troca entre Israel e Palestina em trégua intermediada pelo Egito e Catar

Na terceira rodada de troca entre reféns e prisioneiros, aconteceu a libertação de 14 israelenses e três estrangeiros neste domingo (26), incluindo um cidadão russo. De acordo com informações da agência de notícias Reuters, entre os reféns estavam nove menores de 18 anos, quatro mulheres e um homem. Como parte do acordo de trégua, 39 palestinos presos em Israel também serão soltos.

O Hamas anunciou que a libertação do refém de Gaza com cidadania russa para a Cruz Vermelha Internacional é um reconhecimento à posição de Moscou. Segundo o Serviço de Informações do Estado (SIS) do Egito, a trégua está ocorrendo sem bloqueios, e neste domingo, 120 caminhões de ajuda passaram do Egito para Gaza, incluindo dois caminhões de combustível e dois com gás de cozinha.

A trégua de quatro dias no conflito foi intermediada pelo Egito e pelo Catar e prevê a libertação de 50 israelenses, incluindo mulheres e crianças, tomados como reféns em 7 de outubro. Em troca, Israel liberta 150 prisioneiros palestinos, incluindo mulheres e adolescentes. O Hamas ainda anunciou que está buscando estender a trégua de quatro dias com Israel, caso sejam feitos esforços sérios para aumentar o número de prisioneiros palestinos libertados.

Esta é a primeira interrupção dos conflitos desde que os combatentes do Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e fazendo cerca de 240 reféns. Em resposta, Israel lançou bombas e projéteis sobre o território palestino e com uma ofensiva terrestre no norte. Até o momento, cerca de 14.800 pessoas, aproximadamente 40% delas crianças, foram mortas, informaram as autoridades de saúde palestinas nesse sábado (25).

Esta troca de reféns e prisioneiros é um passo importante para a estabilização da região e para o fim do conflito entre Israel e o Hamas. A comunidade internacional tem acompanhado de perto os desdobramentos e as negociações, buscando uma solução pacífica para o enfrentamento que tem causado grandes danos humanitários nos últimos dias. A expectativa é que as negociações continuem e que novos acordos possam ser firmados para a promoção da paz e da segurança na região.

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