Durante suas declarações, Milei chamou Lula de “comunista e um grande corrupto”, o que gerou um mal-estar nas relações bilaterais. A situação ficou mais delicada quando o presidente Lula cumprimentou o novo governo argentino sem citar o nome do presidente eleito, deixando claro que as declarações de Milei tinham sido ofensivas. Auxiliares próximos de Lula afirmam que o presidente brasileiro só deverá comparecer à posse de Milei se o presidente eleito da Argentina se desculpar pelas declarações.
Por outro lado, o ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado do economista de extrema direita argentina, está preparando uma comitiva para comparecer à posse de Milei, o que reflete uma divisão de interesses entre os dois países em relação ao novo governo argentino.
É sabido que as relações entre Brasil e Argentina são delicadas e oscilantes, e a atuação de figuras como Diana Mondino são fundamentais para manter um diálogo aberto e tentar amenizar possíveis atritos entre os governos dos dois países.
Com a posse de Milei marcada para 10 de dezembro, o convite para a participação de Lula ainda é uma incógnita, permeada por polêmicas e desentendimentos políticos que podem impactar diretamente as relações bilaterais entre Brasil e Argentina.