Entre os reféns libertados, nove são menores de 18 anos, quatro são mulheres e um é homem. Além disso, 39 palestinos presos em Israel serão soltos como parte do acordo de trégua. O anúncio da libertação do refém de Gaza com cidadania russa para a Cruz Vermelha Internacional foi feito pelo Hamas como um reconhecimento à posição de Moscou.
A trégua de quatro dias no conflito foi intermediada pelo Egito e pelo Catar e prevê a libertação de 50 israelenses, incluindo mulheres e crianças, em troca da libertação de 150 prisioneiros palestinos, incluindo mulheres e adolescentes. Segundo informações do Serviço de Informações do Estado do Egito, a trégua está ocorrendo sem bloqueios, e 120 caminhões de ajuda passaram do Egito para Gaza neste domingo.
O Hamas anunciou em um comunicado que está buscando estender a trégua de quatro dias com Israel, desde que sejam feitos esforços sérios para aumentar o número de prisioneiros palestinos libertados. Esta é a primeira interrupção dos confrontos desde que os combatentes do Hamas invadiram o sul de Israel em 7 de outubro.
As autoridades de saúde palestinas informaram no sábado que até o momento, cerca de 14.800 pessoas, aproximadamente 40% delas crianças, foram mortas devido aos conflitos na região. Israel lançou bombas e projéteis sobre o território palestino e realizou uma ofensiva terrestre no norte em resposta à invasão do Hamas.
Os esforços para alcançar uma trégua duradoura e a libertação de reféns e prisioneiros são uma tentativa de reduzir a violência e promover a paz na região. A comunidade internacional está atenta e procura alternativas para mitigar os efeitos desastrosos do conflito no Oriente Médio.
