O serviço será oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), representando uma conquista importante para a região Nordeste do Brasil. Segundo a diretora multiprofissional do IMIP, Larissa Viana, a marcha pode ser afetada por uma variedade de patologias e condições clínicas, resultando em alterações no padrão de andar. A diretora ressalta que essas mudanças podem ter um impacto adverso nos aspectos físicos, psicológicos e sociais da vida do indivíduo.
O espaço adotará uma abordagem multidisciplinar e integrada, utilizando tecnologia avançada para realizar avaliações precisas e personalizadas do padrão de marcha de cada paciente. Entre as ações previstas estão o uso de câmeras de captura de movimento e aparelhos de eletromiografia de superfície. Com isso, o objetivo é promover uma recuperação mais rápida e otimizada para os pacientes que se submeterem ao tratamento intensivo no Laboratório de Marcha.
A coordenadora do Centro de Reabilitação do Instituto de Medicina Integral, Marcela Oliveira, destacou que o foco do serviço é restaurar a independência funcional e melhorar a qualidade de vida, atendendo a uma variedade de condições, como doenças neurológicas, pós-operatório de cirurgias de membros inferiores e amputações. A expectativa é de que o tempo estimado para o tratamento seja de dois meses, com sessões de reabilitação cinco vezes por semana.
O IMIP enfatiza que essa iniciativa reforça o compromisso da organização em oferecer tratamentos de ponta para a população e utilizar a tecnologia para promover a saúde, a independência funcional e a qualidade de vida daqueles que enfrentam desafios de mobilidade. Com isso, o Laboratório de Marcha se consolida como uma importante conquista para a área da reabilitação física e motora em Pernambuco.
