A indicação dos nomes de Dino e Gonet precisa passar pela aprovação dos parlamentares na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, seguida da confirmação em plenário. A sabatina deve ocorrer até 15 de dezembro, com a posse a ser marcada posteriormente.
Pelas redes sociais, Flávio Dino agradeceu a Lula pela indicação para o Supremo, afirmando que irá buscar o apoio dos senadores para a sua aprovação. Ele deverá ocupar a vaga aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, que ocorreu em setembro deste ano.
O presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, elogiou a indicação de Dino, afirmando que ele tem todas as qualificações necessárias para exercer o cargo e que vai “agregar muito valor” ao Supremo. O ministro Alexandre de Moraes expressou sua aprovação às duas indicações, chamando Dino e Gonet de “escolhas sérias e republicanas”.
Outras figuras influentes, como o advogado Cristiano Zanin e o advogado-geral da União, Jorge Messias, também elogiaram as indicações, reconhecendo a experiência e o notável saber jurídico de Flávio Dino. Zanin destacou o retorno de Dino ao Poder Judiciário, enquanto Messias afirmou que Dino preenche os requisitos constitucionais para o cargo.
Flávio Dino tem uma trajetória diversificada, atuando como juiz federal, deputado federal e governador do Maranhão antes de sua indicação para o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública. Paulo Gustavo Gonet Branco, por sua vez, é um dos 74 subprocuradores da República atuantes na PGR, com longa trajetória no Ministério Público Federal.
Em resumo, a indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal foi recebida com apoio e elogios por parte de diversos ministros e figuras proeminentes no cenário jurídico brasileiro, destacando sua qualificação e experiência prévia. A aprovação e posse de Dino e Gonet permanecem como passos futuros a serem decididos pelos parlamentares no Senado.