Reino Unido detecta primeiro caso humano de gripe suína H1N2v: vírus comum em porcos preocupa autoridades de saúde

Reino Unido detecta 1º caso humano da gripe A (H1N2)v em pessoa; vírus é comum em porcos

O governo do Reino Unido anunciou ter detectado o primeiro caso humano da gripe A (H1N2)v, um vírus comum em porcos. De acordo com Meera Chand, diretora de Incidentes da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA), o caso foi identificado durante um programa de vigilância nacional de rotina da gripe. Até o momento, a fonte da infecção não é conhecida.

A detecção do vírus em humanos levou especialistas a reforçar a importância do alto padrão de saúde e bem-estar dos animais, já que a contaminação pode ocorrer de animais para seres humanos. A veterinária Christine Middlemiss instou os criadores de porcos a relatar sinais de gripe suína em seus rebanhos ao veterinário local.

Os vírus H1N1, H1N2 e H3N2, de origem suína, geralmente infectam humanos por exposição direta ou indireta a suínos ou ambientes contaminados. Embora também ocorra transmissão de pessoa para pessoa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) assegura que a ingestão de carne de porco cozida ou frita não é uma fonte de contaminação, pois o micro-organismo é eliminado durante o cozimento.

No Brasil, ainda não existem vacinas específicas contra a Influenza A(H1N1)v. No entanto, a vacina anual contra a gripe é capaz de reduzir o adoecimento a partir de infecções pelos vírus da gripe humana, de acordo com a OMS.

Vale ressaltar que a gripe suína é uma zoonose potencialmente grave, e é fundamental manter medidas de biossegurança para prevenir a transmissão do vírus entre suínos e seres humanos. No entanto, é importante evitar o pânico. A detecção do caso no Reino Unido é uma oportunidade para reforçar as políticas de saúde animal e humana, além de medidas de vigilância e resposta a surtos de doenças infecciosas.

Diante do primeiro registro humano do vírus H1N2 no Reino Unido, a atenção é redobrada para a necessidade de prevenção e controle de doenças. Por isso, é fundamental que criadores de porcos, profissionais de saúde e órgãos reguladores estejam alinhados e atentos para a adoção de medidas eficazes de proteção e vigilância sanitária.

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