A declaração de Stoltenberg acontece em um momento em que o mundo está debatendo a continuidade do apoio internacional à Ucrânia. Os Estados Unidos já forneceram ao país europeu mais de 40 milhões de dólares em ajuda de segurança desde a invasão russa e se comprometeram a apoiar Kiev pelo tempo que for necessário. No entanto, a oposição ao governo levantou dúvidas sobre o futuro dessa assistência.
“Nas guerras, muitas vezes, quando as pessoas percebem que pode durar muito tempo, torna-se muito difícil”, observou Stoltenberg. “Apesar das dificuldades, apesar da falta de progresso ou conquistas ou ganhos territoriais, devemos seguir apoiando a Ucrânia”, enfatizou. Ele ressaltou a responsabilidade dos líderes políticos e dos cidadãos individuais em seus países de defender a Ucrânia.
Além disso, Stoltenberg afirmou que a guerra na Ucrânia é um grande erro estratégico e uma derrota para Putin, ressaltando que o presidente russo “não conseguiu o que queria”. Quanto à possibilidade de a Ucrânia se tornar membro da Otan caso ceda parte de seu território ocupada para a Rússia, o secretário-geral se recusou a especular, explicando que isso poderia ser interpretado como o início de algum tipo de negociação em nome da Ucrânia.
Stoltenberg destacou ainda os desafios enfrentados durante seu mandato à frente da Otan, como a retirada do Afeganistão, mas ressaltou como sucessos o novo envio de tropas no flanco oriental da aliança, o aumento dos gastos em defesa e a aceitação de novos membros. Quanto a seu possível sucessor, ele elogiou o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, como um “amigo e bom colega”, mas ressaltou que não cabe a ele decidir quem será seu substituto.
Em resumo, as declarações de Jens Stoltenberg reforçam a importância do apoio contínuo à Ucrânia por parte dos países ocidentais, destacando o papel crucial desse apoio para a segurança e estabilidade da região. Ele ressaltou a responsabilidade dos líderes políticos e dos cidadãos individuais em seus países de defender a Ucrânia e enfatizou a necessidade de manter o suporte ao país europeu, apesar das dificuldades enfrentadas.
