De acordo com Izalci, o ministro da Justiça foi evasivo e protelou a entrega das imagens das câmeras do Ministério da Justiça, que poderiam ajudar a esclarecer as circunstâncias do incidente em 8 de janeiro. Ele alegou que o governo federal poderia ter evitado o que aconteceu, mas o ministro Dino não colaborou com a CPMI, mesmo após determinação do Supremo Tribunal Federal.
O senador foi enfático ao declarar que votará contra a indicação de Dino para o STF e pediu que seus colegas também se posicionem contra a nomeação. Ele expressou preocupação com a possibilidade de Dino, com seu histórico e perfil, ocupar uma posição vitalícia no Supremo Tribunal Federal, afirmando que “não podemos admitir que tenhamos uma pessoa que desconsidera a democracia de fato”.
Além disso, Izalci também criticou a indicação de Paulo Gustavo Gonet Branco para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR), argumentando que o apoio de ministros do STF a Gonet representa um absurdo, pois é necessário preservar a independência do Ministério Público.
Diante dessas críticas, o senador fez um apelo para que os demais senadores reflitam sobre as indicações e ponderou sobre o impacto que tais nomeações poderiam ter nas instituições e na democracia do país. Izalci Lucas deixou claro que está comprometido em votar de acordo com suas convicções e em defesa dos valores democráticos.
As declarações do senador repercutiram no cenário político, levantando debates sobre a independência dos poderes e a importância de nomeações que respeitem e fortaleçam as instituições democráticas. A oposição à indicação de Flávio Dino para o STF e de Paulo Gustavo Gonet Branco para a PGR promete gerar intensos debates no Congresso nas próximas semanas.