Desde a demarcação da ONU entre Líbano e Israel, os combates ocorrem na forma frequente de trocas de tiros e incursões de drones e combatentes dos movimentos armados, segundo informações do Exército israelense. Nesse cenário, são vistos abacates apodrecendo ao pé das árvores, casas danificadas e uma vila que parece uma vila fantasma, devido à evacuação quase completa dos civis da região fronteiriça.
O porta-voz do Exército israelense denunciou o Hezbollah pela estratégia de atacar alvos civis e militares indiscriminadamente, em uma ação que é vista como um claro reflexo da identidade do grupo. A tensão também foi amenizada pela trégua entre o Hamas e Israel, após um longo período de conflitos e mortes.
No entanto, apesar do aparente silêncio que paira sobre a fronteira, a calma é vista como algo suspeito, segundo o coronel Rafowicz, que alerta para a presença contínua e possível da ameaça do Hezbollah. Nesse contexto, os soldados se veem empenhados em defender seu país, buscando não falhar novamente após os conflitos de outubro.
Mortes dos dois lados da fronteira, além de um balanço assustador de mortos e deslocados palestinos causados por uma intervenção do Exército israelense na Faixa de Gaza, marcam o impacto humano dessa guerra. O saldo trágico é evidenciado pela perda de vidas e pela necessidade de deslocamento de milhares de pessoas, envolvendo militares e civis em ambos os lados do confronto.
Sob essa situação, os soldados israelenses enfrentam o desafio diário de permanecer firmes diante do inimigo, enquanto a guerra perturba e angustia os territórios envolvidos, com consequências humanitárias graves se acumulando ao longo dos conflitos.