Eneva negocia fusão com Vibra, dona dos postos da marca BR, e desagrada a Petrobras liderada por Jean Paul Prates.

Uma proposta inusitada no mercado de energia está causando controvérsia entre grandes gigantes do setor. A Eneva, empresa de produção de gás natural e geração de eletricidade, está planejando fundir-se com a Vibra, dona da rede de postos com a marca BR, que originalmente pertencia à Petrobras. No entanto, a estatal liderada por Jean Paul Prates não ficou feliz com essa ideia.

A principal questão levantada pela Petrobras é a revisão imediata dos acordos de uso da marca BR em postos de combustíveis pela distribuidora de combustíveis, que estão em vigor desde a privatização da antiga BR Distribuidora. Segundo fontes, a discussão sobre esse tema já está avançada e em breve será levada ao Conselho de Administração da empresa.

A decisão da Eneva de fundir-se com a Vibra cria um potencial gigante da energia, com um valor de mercado estimado em quase R$ 50 bilhões. Essa fusão resultaria na terceira maior companhia do setor, ficando atrás apenas da Petrobras e da Eletrobras. No entanto, Prates é um crítico dessa operação, defendendo a importância de uma empresa integrada de energia estar presente no ponto de venda, estabelecendo uma comunicação direta com o consumidor. Ele já demonstrou publicamente seu descontentamento com a venda do controle da BR Distribuidora durante o governo de Jair Bolsonaro.

A antiga BR Distribuidora foi vendida em duas fases pela Petrobras, resultando na criação da Vibra como uma empresa separada para operar a rede de postos de combustível. Com a recente proposta de fusão com a Eneva, a marca BR poderá passar por uma mudança significativa.

Sendo assim, os próximos passos da Petrobras e da direção da Eneva serão cruciais para o desenrolar dessa história. Com a industria de energia em constante evolução, a consolidação de empresas de grande porte se tornou uma tendência, e a eventual fusão entre a Eneva e a Vibra pode ser apenas um exemplo desse movimento. Resta saber como essas duas partes irão seguir em frente, considerando a complexidade do caso envolvendo a famosa marca BR.

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