Durante a visita, Lula destacou a intenção de apresentar projetos de investimento no Brasil e fortalecer as relações nos setores de energia, agricultura e indústria, além de promover os projetos do Novo PAC para investimentos em infraestrutura. No entanto, a agenda do ex-presidente não se restringiu apenas a Riade, ele também marcou presença em dois eventos empresariais em Doha, no Catar, onde aproveitou para estreitar as relações bilaterais.
Além dos compromissos relacionados aos negócios e investimentos, Lula também se envolveu em questões políticas e diplomáticas durante sua visita ao Oriente Médio. Ele tratou da guerra entre Israel e o grupo político-militar palestino Hamas, buscando estabelecer diálogo e negociações em relação ao conflito. O Catar, país em que Lula realizou sua visita, é um interlocutor importante junto ao Hamas nesse sentido.
Após suas atividades no Oriente Médio, a comitiva presidencial seguiu para Dubai, nos Emirados Árabes, para participar da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 28). Durante o evento, o Brasil endossou o compromisso de manter o aumento da temperatura média global em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, e cobrou recursos para reparação e transição justa para os países em desenvolvimento.
Após as atividades no Oriente Médio, Lula e parte de sua comitiva seguiram para a Alemanha, onde o ex-presidente se reuniu com o presidente Frank-Walter Steinmeier e o primeiro-ministro Olaf Scholz. A Alemanha é um dos países que defendem a assinatura do acordo Mercosul-União Europeia e um dos maiores investidores no Brasil.
Dessa forma, a viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Oriente Médio e à Alemanha foi marcada por uma série de compromissos que visam fortalecer as relações comerciais, diplomáticas e de investimento do Brasil na região e em países europeus.