Durante a cerimônia de lançamento, foram firmadas parcerias com o Ministério do Trabalho e Emprego para viabilizar a oferta de cursos, contando com a adesão de estados e municípios ao Sistema Nacional de Empregos (Sine), institutos e universidades federais. A expectativa é que cerca de 60 mil pessoas sejam alcançadas por meio do Sistema Nacional de Emprego e mais 40 mil por universidades e institutos federais, na primeira fase do programa.
De acordo com a diretora de qualificação social e profissional do Ministério do Trabalho, Cristina Kavalkievicz, a intenção é estabelecer parcerias também com movimentos da sociedade civil organizada, mas ainda é necessário buscar mais recursos para essa próxima etapa. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ressaltou que o programa é uma das iniciativas do governo para impulsionar o crescimento econômico. Ele destacou a importância de oferecer oportunidades para que os profissionais se atualizem conforme as inovações do mercado.
Além disso, enfatizou a necessidade de praticar remunerações adequadas e valorizar o salário mínimo para impulsionar o consumo e a demanda de produção como forma de impulsionar o crescimento da economia. O lançamento do programa também sinaliza a reconstrução da Política Nacional de Qualificação do Trabalhador, que havia sido descontinuada no governo anterior e agora retorna revisada para se adequar à atualização econômica.
O nome do programa, que homenageia o escritor abolicionista baiano Manoel Querino, responsável pela fundação de uma das primeiras cooperativas de trabalhadores da construção civil do Brasil e pela valorização da cultura africana na Bahia, foi destacado como um compromisso do ministério com o resgate do trabalhador, sem preconceitos e de forma diversa.
Diante disso, o Programa Manuel Querino de Qualificação Profissional representa um avanço significativo para a política pública de qualificação para trabalhadores no Brasil, buscando atender às demandas do mercado de trabalho e promover a diversidade e a inclusão social.