Em entrevista, Jonas Maximus expressou sua revolta diante desse comportamento intolerante e afirmou que é necessário respeitar a doutrina das diferentes religiões, assim como seus irmãos respeitam outras crenças. Ele citou outros episódios de intolerância religiosa, como o incêndio em objetos de um terreiro em Pombos e a invasão de um terreiro em Gravatá, que exigiu a intervenção policial. O presidente destacou a importância de lutar pelos direitos da comunidade religiosa e denunciar esse tipo de atitude.
Os usuários do Instagram já foram identificados e poderão ser acionados pela polícia, resultando em ação judicial e envolvimento do Ministério Público. A intolerância religiosa é considerada crime pelo Código Penal Brasileiro desde 1940, e uma lei sancionada durante o governo Lula equipara o crime de injúria racial ao crime de racismo, além de proteger a liberdade religiosa, com pena de até 5 anos de prisão. A pena pode ser aumentada se o crime for praticado por duas ou mais pessoas, como no caso dos comentários na publicação do vídeo em Gravatá.
Diante disso, as imagens dos comentários preconceituosos foram registradas e incluídas na denúncia, tornando difícil a tentativa de remover ou apagar os comentários. Essa atitude demonstra a determinação da comunidade religiosa em combater a intolerância e buscar a devida punição para quem comete crimes desse tipo. A denúncia realizada por Jonas Maximos representa um importante passo na luta pela proteção da liberdade religiosa e pelo combate à intolerância em Gravatá e em todo o país.