Segundo o senador, ele irá apresentar um relatório falando sobre a vida vitoriosa e pleno saber jurídico de Flávio Dino. Weverton demonstra muita tranquilidade em relação à aprovação da indicação de Dino e acredita que o número de votos a favor pode chegar a 58 ou 62, apesar de acreditar que a aprovação com 50 votos já seria um número tranquilo para passar no plenário.
No entanto, o clima não é de total concordância, com senadores de oposição ao governo declarando que irão votar contra a indicação, argumentando que o tribunal está sendo politizado e alvo de revanchismo. Eduardo Girão, do Novo-CE, expressou sua oposição à indicação, alegando que colocar um “político nato” no STF seria muito estranho e que a Corte já é questionada por ser muito política.
Flávio Dino foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ocupar a vaga na Corte Suprema, aberta com a aposentadoria compulsória de Rosa Weber. Dino possui formação em direito pela Universidade Federal do Maranhão e mestrado na Universidade Federal de Pernambuco. Além disso, atuou como juiz federal durante 12 anos e ocupou cargos importantes como a presidência da Associação dos Juízes Federais do Brasil e a secretaria-geral do Conselho Nacional de Justiça.
A sabatina de Flávio Dino na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) está marcada para o dia 13 de dezembro, antes da votação em plenário que exigirá, no mínimo, 41 votos favoráveis para aprovação. Com o cenário político dividido, a indicação de Dino para o STF está sendo alvo de atenção e debate no cenário político nacional.